segunda-feira, 2 de abril de 2012

COMO ESSA PALAVRA FALOU COMIGO ESPERO QUE FALE COM VC TBÉM !!!!ESSA É PRA VOCÊ !!!




Certa vez, um olheiro de futebol andou pelo interior de Minas Gerais. Ele estava em busca de novas revelações para o futebol. Quando chegou num pequeno vilarejo, ele viu algumas crianças jogando bola. Parou e ficou reparando num garoto que era muito esperto, bom de bola. Assim que terminou a pelada, o olheiro falou com o garoto: "Olha, você joga muito bem. Daqui a alguns anos você vai jogar no Cruzeiro, hein?" Aquele garoto, de uns seis anos de idade, ficou maravilhado. Ele saiu contando para todo mundo que iria jogar no cruzeiro. Ele falou para os amigos, para os vizinhos, para os pais, para o padeiro: "Olha, um dia eu vou jogar no Cruzeiro!" Passava o dia e a noite, e ele continuava dizendo a mesma coisa. Ele até parou de jogar bola com os amigos; enquanto eles jogavam, ele subia nas pedras perto da sua casa e dizia consigo mesmo: "Um dia, eu vou jogar bola no Cruzeiro!"

Mas, cada vez menos com os amigos, cada vez menos com o futebol e cada vez mais com os seus pensamentos, o tempo passou, ele ficou velho e não jogou mais. Então, ele ficou cheio de frustração e começou a dizer para todos: "Um dia, alguém me enganou. Alguém me disse que eu iria jogar bola no Cruzeiro."

Esta história tem muito a nos ensinar. Olhe bem para o garoto: ele era um bom jogador de futebol, cheio de disposição para correr atrás da bola. Então, um dia ele ouviu uma promessa; mas essa promessa, ao invés de encorajar o garoto a se aplicar mais no futebol, deixou-o acomodado. Ele se agarrou à promessa e parou de jogar. E como não treinava mais, ficou despreparado e nunca foi jogar no Cruzeiro. Quantas são as pessoas que estão caminhando bem, se preparando com afinco, fazendo aquilo que gostam e, de repente, ouvem uma promessa e esta, em vez de levá-los a trabalhar mais, a se preparar mais, os deixa acomodados? Essas pessoas jogam toda a confiança na própria promessa e ficam vivendo dela. Não fazem mais nada. Esperam que, a partir da promessa, todas as coisas caiam do céu.

Mas a Palavra de Deus fala sobre um homem que ouviu a Palavra de Deus e agiu em obediência a essa palavra: Noé. "Pela fé Noé, quando avisado a respeito de coisas que ainda não se viam, movido por santo temor, construiu uma arca para salvar sua família. Por meio da fé ele condenou o mundo e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé." (Hebreus 11.7)

História de Noé e a promessa de Deus

A Bíblia relata, em Gênesis 6.9, que Noé era um homem justo e íntegro. Ele andava com Deus. Mas os seus contemporâneos eram extremamente maus. Eles haviam corrompido a terra e a enchido com violência. O pecado havia aumentado. As pessoas não estavam nem aí para o Deus verdadeiro. Por isso, Deus decidiu destruir a terra mas abençoar Noé e o livrar da destruição. Por isso, ordenou-lhe que construísse uma arca e deu todas as orientações para isso, desde as medidas até os detalhes. Esta foi a promessa de Deus para Noé: a vinda de um dilúvio e a existência de uma arca.

A reação de Noé

Diante da Promessa de Deus, Noé se esforçou intensamente para construir a arca que iria salvá-lo. O texto de Hebreus 11.7 nos diz: "Pela fé Noé construiu uma arca para salvar a sua família." E eu gostaria de refletir sobre isso.

Você já pensou quanto tempo Noé gastou para construir a arca? Isso foi há milhares de anos. Não havia tratores, nem serras elétricas ou machados de aço. Noé teve que derrubar árvores usando objetos de pedra lascada. E não somente isso; ele teve que trabalhar a madeira usando essas mesmas ferramentas! Você já pensou no trabalho que Noé teve? Isto, porque ele creu na promessa que Deus lhe havia feito: de que haveria um dilúvio e de que ele, Noé, seria salvo, com toda a sua família, em uma arca de madeira.

A promessa de Deus exigiu uma postura de Noé - A fé de Noé está relacionada à reação dele à Palavra de Deus. Ao ouvir a promessa, Noé tomou uma postura de ação. A confiança em Deus o levou a agir com organização - ele decidiu trabalhar para ver o cumprimento da promessa de Deus, diminuindo o seu ritmo de vida e deixando de fazer muitas das coisas que fazia até então para construir a arca; com planejamento - ele precisou usar a razão, raciocinar para fazer as coisas acontecerem. Ele não era um derrubador de árvores e nem um construtor de barcos. Aquilo que Deus lhe havia falado era uma coisa nova; e executando - depois de planejar tudo, Noé colocou as mãos na obra. Ele precisou suar a camisa para construir a arca. Se, hoje em dia, com toda a tecnologia, é difícil construir um barco de madeira, imagine naquela época!

Há duas datas interessantes sobre a vida de Noé. Em Gênesis 5.32 nós lemos que, com 500 anos, Noé tinha gerado Sem, Cam e Jafé. Em Gênesis 6.9-15 nós lemos esta mesma narrativa, mas como o acréscimo da promessa de Deus. E em Gênesis 7.6, nós lemos que Noé tinha 600 anos de idade quando as águas do dilúvio vieram sobre a terra. Então, provavelmente Noé levou quase 100 anos para construir a arca.

Por que estou falando sobre isto? Porque hoje em dia as pessoas pensam que ter fé é não fazer nada, é simplesmente esperar que as coisas aconteçam, sem se preparar. Ter fé, para elas, é simplesmente fazer uma confissão positiva e desconsiderar a razão; é ficar de braços cruzados, lembrando Deus das promessas dele. É isso que acontece nos dias de hoje: as pessoas dizem "Eu determino que isso deve acontecer assim" e pronto! Elas ficam confiando de que as coisas vão acontecer segundo a determinação delas.

Você já pensou em Noé de braços cruzados, lembrando Deus das promessas? Imagine Noé assentado debaixo de uma árvore, curtindo uma sombra e uma brisa. O diálogo seria mais ou menos assim: "Deus, o Senhor falou do dilúvio e o Senhor falou sobre construir a arca. Eu vou construir a arca, mas eu preciso de ajuda. Então vamos lá: EU DETERMINO QUE AQUELA ÁRVORE SEJA ARRANCADA E QUE ALGUNS ANJOS SEJAM ENVIADOS PARA TRABALHAR A MADEIRA. Vamos Deus! Em teu nome eu peço isso! É a tua promessa que a arca deve ser construída. Eu estou disposto. Vamos lá: em teu nome, Deus, seja arrancada aquela árvore. Dê ordens aos anjos para que estejam preparando a madeira!"

Mas é assim que muitas pessoas agem nos dias de hoje. Elas recebem uma promessa de Deus e, então, se acomodam. Ficam assentadas ou ajoelhadas, determinando para Deus as coisas que devem acontecer e dizendo que estão confiadas nas promessas.

É como a moça que tem no coração a promessa de casamento e que por isso se descuida. Ela vem para a igreja toda desarrumada, fica de cara fechada, não dá papo para rapaz nenhum, responde mal as pessoas e diz que um dia vai se casar. É como o rapaz que tem no coração a promessa de casamento, mas que não procura estudar e trabalhar. Ele fica à toa em casa, sem fazer nada, indo às vezes ao monte para orar, participando de vigílias na igreja e dizendo: "Deus, cadê a varoa? Deus, eu determino o meu casamento este ano!" Será que Deus vai ser irresponsável a ponto de tirar uma moça da casa do pai, onde ela tem sustento, e entregá-la a um rapaz assim, para que ambos passem constantes dificuldades enquanto ele continua sem fazer nada? É ainda como um pastor que constantemente sobe ao púlpito sem se preparar devidamente, porque diz que fé é esperar que Deus fale alguma coisa na hora e que se ele se preparar, se ele fizer alguma coisa, isso não vai ser fé.

Ora, A Bíblia diz exatamente o oposto. Ela diz que, pela fé, Noé construiu uma arca. E através daquela arca que ele construiu, com o suor do seu rosto e com o uso da sua razão, ele foi salvo juntamente com toda a sua família. A fé não levou Noé a ficar acomodado. Pelo contrário, por causa da fé ele trabalhou mais ainda. E não somente isso: por causa da sua fé ativa, ele condenou o mundo. O fato é que aquelas pessoas não acreditaram no que Deus havia falado e, por isso, não fizeram nada para mudar de atitude ou para se salvarem do dilúvio que viria. Ainda que algumas pessoas tenham possivelmente proclamado que acreditavam no dilúvio, apenas Noé reagiu à Palavra de Deus. Todos os demais, tanto os que não acreditavam quanto os que diziam acreditar, foram condenados.

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